sexta-feira, 4 de março de 2011

Piauí estuda montar rede estadual para suporte as pessoas com anemia falciforme.

A prioridade da rede é organização da fase 1 e 2 da Triagem Neonatal, que visa o diagnóstico precoce da anemia falciforme.

Técnicos da Secretaria da Saúde do Piauí, Hospital Infantil e Getúlio Vargas se reuniram, nesta semana, para discutir a implantação da Política Estadual de Atenção à Pessoa com Anemia Falciforme. O principal objetivo é a montagem de uma rede estadual que possa dar suporte às pessoas portadoras da doença. A prioridade da rede é organização da fase 1 e 2 da Triagem Neonatal, que visa o diagnóstico precoce da anemia.
Dessa reunião surgiu um grupo de trabalho para elaboração das ações. Participou ainda, o professor Leonardo Ferreira, pesquisador do assunto na Universidade Federal do Piauí (UFPI). O segundo ponto é ajustar a Atenção Básica para que ela tenha condições de receber os pacientes. O terceiro ponto é estruturar uma rede de atendimento nas unidades de referência ao atendimento no estado que são Hemopi, Hospital Infantil, Hospital Getulio Vargas e Lacen.
No Piauí, a anemia falciforme ainda não é diagnosticada precocemente, o que atrasa o tratamento e a melhor qualidade de vida do paciente. Implantando a fase 2 do teste do pezinho, é possível obter esse diagnóstico. " Assim o paciente pode controlar a doença e receber cuidados, sem precisar ir sempre aos centros de referência e sem complicações" , disse Cristiane Moura Fé, superintendente estadual de Atenção à Saúde. Nos anos de 2009 e 2010 , 0,9% dos nascidos vivos foram diagnosticados com anemia falciforme . 4 % da população possui o traço genético ou a própria doença.
A doutora Leiva Moura, médica do Hospital Infantil e integrante do grupo de organização da política de atenção a pessoa com anemia falciforme, acredita que o diagnóstico precoce e a ampliação da atenção ao paciente são se suma importância no sucesso do tratamento.
Fonte: Isaude.net

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